Estrutura, e composio forestal do setor cafeeiro, Jipijapa-Equador

 

Estructura y composicin forestal del sector cafetero, Jipijapa-Ecuador

 

Forest structure and composition of the coffee sector, Jipijapa-Ecuador

 

 

Christian Rogelio Caarte-Vlez I

cristian.canarte@unesum.edu.ec

https://orcid.org/0000-0002-3621-6300

 

 

 

Correspondencia: cristian.canarte@unesum.edu.ec

 

Ciencias econmica y empreasariales

Artculo de investigacin

 

*Recibido: 21 del febrero de 2021 *Aceptado: 20 de marzo de 2021 * Publicado: 08 de abril de 2021

 

                               I.            Tcnico Agropecurio, Engenheiro Agrnomo, Master em Gesto Ambiental, Doutor em Cincias Florestais. Docente Principal Titular Tempo Exclusivo desde o ano 2008 na Universidade Estadual do Sul de Manab nas carreiras: Ing. Administrao de Empresa Agropecuria, Ing. Agropecuria, Ing. em Meio Ambiente, Ecoturismo. Diretor do Centro de Transferncia e Desenvolvimento Tecnolgico da Universidade Estadual do Sul de Manab. Perodo 2008 2013. Membro do Conselho Consultivo do Comit Interministerial da Qualidade em representao do sector Academia, outorgado pela Subsecretaria da Qualidade do Ministerio de Indstrias e Produo do Equador. (Perodo 2011 2013, Percias, Estudos de Avaliao de Impactos Ambientais em Bacias Hidrogrficas, Propostas metodolgicas, planes de Manejos Florestais em reas Protegidas). Subsecretaria da Qualidade do Ministrio de Indstrias e Produo do Equador.


Resumo

Sabendo da importncia gerada pelos recursos florestais madeireiros no mundo, o objetivo da pesquisa expressar a composio e valorao das espcies madeireiras encontradas no sistema agroflorestal cafeeiro da Parroquia La Unin de Jipijapa rural, por meio da identificao de espcies com amostragem aleatria estratificada. Um inventrio completo de estoques de madeira foi estabelecido para aprender sobre o manejo tcnico-cientfico das plantaes de caf e rvores madeireiras, os usos e custos da madeira extrada de fazendas selecionadas. Com a valorizao in situ por meio de pesquisas aos produtores; Diagnsticos participativos e levantamentos dasomtricos determinaram a diversidade do ecossistema cafeeiro e sua riqueza de madeira, composto principalmente por Cordia alliodora, Cedrela odorata, Triplaris cuminnigiana, Erithrina poeppigiana. Conclui-se que os sistemas agroflorestais do caf promovem o uso adequado da terra e so adequados s condies sociais do grupo humano do setor estudado, o que complementa a sustentabilidade produtiva dos cafezais com rvores madeireiras.

Palavras chaves: Sistema agroflorestal; gasometria; biodiversidade; equilbrio ecolgico;

Sustentabilidade.

 

Resumen

Luego de la inesperada aparicin del COVID-19 en Ecuador, las instituciones educativas tuvieron que cerrar sus instalaciones para evitar la propagacin del Coronavirus y as cumplir con las reglas de distancia promulgadas por el gobierno ecuatoriano. En este mbito, la educacin superior tambin sufri varias transformaciones trascendentales donde hubo que tomar estrategias inmediatas para no interrumpir el aprendizaje y, as, continuar con actividades tericas y prcticas de carcter educativo. Como resultado, las universidades del pas sufrieron la adaptacin de clases virtuales o en lnea. El elearning surge como un apoyo a estudiantes y docentes en la creacin de espacios virtuales de aprendizaje con nfasis en la educacin a distancia, es decir, los estudiantes pueden ubicarse en cualquier parte geogrfica del pas y adaptarse para recibir conocimientos de manera virtual. Esta interaccin se realiza a travs de plataformas virtuales, videoconferencias o, a su vez, con el apoyo de sistemas de uso gratuito. El mtodo de investigacin se realiz con un enfoque cuantitativo, con una investigacin descriptiva, en la que se detallan las caractersticas de los participantes, propuestos mediante dos herramientas, una enfocada al E-learning y la otra enfocada al Covid-19, con el propsito de establecer la conducta de los participantes de la investigacin realizada. Del anlisis realizado, se evidenci que la educacin en lnea ha sufrido varios cambios, los mismos que benefician el bienestar de la familia y de la comunidad universitaria en general.

Palabras clave: Elearning; COVID-19; aprender en lnea; Coronavirus; educacin virtual.

 

Abstract

After the unexpected appearance of COVID-19 in Ecuador, educational institutions had to close their facilities to prevent the spread of the Coronavirus and thus comply with the distance rules enacted by the Ecuadorian government. In this area, higher education also underwent several transcendental transformations where immediate strategies had to be taken in order not to interrupt learning and, thus, continue with theoretical and practical activities of an educational nature. As a result, universities in the country suffered from the adaptation of virtual or online classes. Elearning emerges as a support for students and teachers in the creation of virtual learning spaces with an emphasis on distance education, that is, students can be located in any geographical part of the country and adapt to receive knowledge virtually. This interaction is carried out through virtual platforms, videoconferences or in turn with the support of free-to-use systems. The research method was carried out with a quantitative approach, with a descriptive research, in which the characteristics of the participants are detailed, proposed by means of two tools, one focused on E-learning and the other focused on Covid-19, with the purpose of establishing the conduct of the participants in the survey. From the analysis carried out, it was evident that online education has undergone several changes, the same ones that benefit the well-being of the family and the university community in general.

Keywords: Elearning; Covid-19; online learning; Coronavirus; virtual education.

 

Introduo

A implementao de prticas silviculturais em florestas tropicais enfrenta alguns obstculos. Na maioria dos pases tropicais, ainda h uma tendncia marcante para a colheita altamente seletiva. Isso porque, do ponto de vista econmico, muito mais fcil aproveitar as rvores de maior valor comercial o mais rpido possvel, sem considerar os danos floresta residual ou as repercusses para o futuro crescimento e regenerao das rvores no aproveitadas. (Acosta Sols, 1996).

Os sistemas agroflorestais so sistemas de produo que, quando sao conduzidos tecnicamente, representam uma boa alternativa para promover o melhor aproveitamento dos recursos ambientais, bem como o desenvolvimento e a produtividade das rvores e dos cultivos assosiados. Portanto, necessrio produzir conhecimento e informao, necessrios para complementares tecnologias teis que levem ao melhor funcionamento dos sistemas agroflorestais, refletidos no uso eficiente dos fatores de crescimento que as espcies vegetais adquirem do meio ambiente e na melhoria da produtividade dos bens (madeira, frutas, etc.) teis para impulsionar a economia da fazenda. Alm de sua contribuio para a conservao do meio ambiente, por meio da adio de matria orgnica, controle da eroso, manuteno da biodiversidade, captura de carbono, entre outros benefcios (Montagnini, et al., 1999 e Muschler, 2000). Os sistemas agroflorestais compreendem a complexidade socioeconmica, poltico-cultural e geogrfico-ecolgica de uma determinada regio ou localidade sob o princpio integrador da gesto racional de bacias hidrogrficas, projetadas como sistemas socioeconmicos de forma integral, podendo ser um conjunto de terras consideradas como fazendas agroflorestais ou agroecolgicos com fins produtivos semelhantes (lvarez 2003).

As plantaes de caf na zona sul de Manab so predominantemente manejadas em associao com um grande nmero de rvores madeireiras, de servio e frutferas, que interagem com os cafeeiros. Essas rvores se distribuem sem qualquer racionalidade, havendo competio por nutrientes entre os diferentes estratos agrcolas. Nesse sistema, tpico da floresta cafeeira, a produo lquida de caf tende a ser baixa, mas mltiplos produtos (madeireiros e no madeireiros) e servios ambientais so obtidos (COFENAC - GTZ, 2009).

Nos inventrios florsticos realizados pelos Tcnicos da Universidade Estadual do Sul de Manab, na Parquia La Unin del Cantn Jipijapa, em 2011, constatou-se que 4.285 hectares de florestas naturais informadas nos planos de desenvolvimento local em 2004 desapareceram em sete anos, j que existem apenas fragmentos de matas naturais, que se confundem com matagais em fazendas abandonadas, devido crise socioeconmica do setor. Consequentemente, a maior populao de rvores encontra-se nas lavouras de caf, em 2013 a reativao do setor cafeeiro proposta com um projeto que o Ministrio da Agricultura e Pecuria est executando sem estabelecer qual o mtodo e sistemas de plantio ou semeadura do que sai da possibilidade de que apenas as monoculturas de caf sejam estabelecidas priorizando materiais genticos de alto rendimento introduzidos do Brasil, para 2014 com diagnsticos participativos in situ, analisa-se que estabelecer plantaes puras nas condies orogrficas do setor no a melhor opo, em 2015 So estabelecidas equipes de trabalho multidisciplinares e interinstitucionais com o MAGAP, os governos locais e a UNESUM para fortalecer o projeto de reativao do caf e diversos projetos de pesquisa e transferncia de conhecimento so elaborados da Universidade Estadual do Sul de Manab o que permitiu validar os estudos deste presente trabalho.

O objetivo deste trabalho caracterizar o recurso florestal, estabelecer a estrutura e composio das rvores madeireiras do sistema agroflorestal da Unio de Jipijapa, mantendo a produo da vegetao rasteira do caf e demais fatores socioambientais nas propriedades que servem de referncia.

 

Metodologia

Materiais e mtodos

Dados da Parquia Rural de La Unin

A parquia La Unin pertence ao canto de Jipijapa, que est localizado ao sul da provncia de Manab. A cabeceira da parquia est localizada a 80 24 '03' 'e 80 29 "41" de longitude oeste e 01 22' 18 '' a 01 29 '24' 'de latitude sul. Superfcie: a floresta primria foi total ou parcialmente desmatada e 80% das terras cultivadas da rea de estudo so plantadas com plantaes de caf, meia sombra de uma reserva florestal madeireira, possui uma rea de 4664,77 Ha. Clima: L so duas temporadas claramente marcadas; O inverno caracterizado pela presena de chuvas e aumento da temperatura e o vero pela baixa temperatura e seca.

Os meses chuvosos vo de janeiro a maio e o vero de junho a dezembro. Temperatura: A temperatura tem variaes importantes que vo de 22 C a 26 C. Sua mdia 24 C. (Secretaria Nacional de Planejamento e Desenvolvimento, 2015)

Para a realizao do estudo, foi inicialmente estabelecido um diagnstico da situao do uso do solo, da gua, da flora e da fauna nativas com tcnicas de amostragem aleatria, fazendo um levantamento do sistema agroflorestal do caf em 25 fazendas representativas de 10 localidades selecionadas aleatoriamente da parquia de La Unin, com o arquivo de todos os proprietrios das fazendas selecionadas no setor. Foram realizadas entrevistas pessoais e em reunies de grupo, aps explicar o objetivo que consistia na contagem de todas as espcies madeireiras e sua classificao, importncia econmica e uso da madeira nos sistemas agroflorestais do caf, tendo-se elaborado um questionrio e uma planilha dasomtrica para esse fim.

Para a avaliao do sistema agroflorestal, foi utilizada a amostragem aleatria estratificada em 5% em cada fazenda por meio de parcelas circulares de 1000 m2, quantificou-se o cafeeiro e seu estado produtivo considerado como sub-bosque agroecolgico, com o resultado de um inventrio completo de densidade da madeira. (G = m2 / ha) e os estoques de madeira em p (V = m3 / ha) de cada uma das espcies lenhosas, usando a frmula ((π / 4) * (DAP) 2 * h * 0,65). Com isso e o percentual de espessura (projeo da copa) foi possvel estimar o grau de ocupao econmica dos povoamentos por meio do clculo do coeficiente de mistura, segundo a Vizcarra. Com o diagnstico participativo, foi investigada a estimativa do preo da rvore em p que os comerciantes pagam. Com a aplicao da classificao de Acosta Sols (1996) foi possvel agrupar as madeiras em duras, semiduras e macias para seus respectivos aproveitamentos.

A descrio das espcies de rvores baseada em parmetros como; altura total, fuste e tronco, dimetro altura do peito, tipo de casca, usos e aplicaes da espcie e da madeira. Os espcimes florestais identificados so classificados e descritos taxonomicamente de acordo com a sugesto de Stramburger em nvel de famlia, gnero e espcie. A classificao dendrolgica ser realizada seguindo a sugesto de Holdridge: rvore pequena (de 5 a 15 metros), rvore mdia (de 15 a 25 metros), rvore grande (de 25 a 30 metros) e rvore muito grande (de 30 a 50 metros) A estrutura horizontal de madeira foi avaliada por meio da determinao dos valores de frequncia por classe de dimetro relativo de cada espcie, bem como das distribuies de abundncia das rvores por classe de dimetro. O ndice de Importncia Ecolgica (IVIE) das espcies foi estimado de acordo com Lamprecht (1990).

 

Resultados

A parquia de La Unin possui uma grande riqueza de flora e fauna silvestres. De acordo com os resultados do plano de desenvolvimento local do setor, existiam florestas naturais em aproximadamente 4.285 hectares, seguidas de culturas perenes (caf) 3.237 hectares, alm de destacar que so 538 hectares de terras no cultivadas (PDL Parroquia La Unin 2004 )

As localidades escolhidas para o presente estudo na parquia rural La Unin do canto Jipijapa Provncia de Manab Equador, localizada de 280 a 600 metros acima do nvel do mar, foram: Cadecito em duas fazendas, El Carmen em duas fazendas, El Ramito em trs fazendas, Entrada para a Unio, La Naranja de Jipijapa, La Poza de La Unin, Palmital e Quiebra Canilla uma fazenda para cada localozao, San Eloy em quatro fazendas, Santa Brbara nove unidades de produo totalizando 25 fazendas avaliadas que so detalhadas a seguir na tabela N 1 com suas respectivas coordenadas geogrficas UTM e altitude.

 

Tabela 1: Localizao dos sistemas agroflorestais, posio geogrfica e altitude

Localizao Geogrfica de das fazendas objeto de estudo.

Altitude

Localidades

17 M

UTM

msnm

Cadecito

0565128

9835936

316

El Carmen de la Unin

0561851

9837975

341

La Poza de la Unin

0562399

9838591

463

La Naranja

0557478

9846917

590

Cadecito

0564628

9836730

290

Santa Brbara

0565231

9836081

294

El Carmen (El Bajo de la Unin)

0562432

9837342

305

La Unin

0562029

9838816

467

San Eloy

0563977

9836980

449

Quiebra Canilla

0563987

9838256

462

(Santa Brbara de Adentro)

0564305

9838551

420

Santa Brbara

0564467

9839131

434

Santa Brbara

0564917

9837997

444

San Eloy

0563578

9836402

398

San Eloy

0563652

9837242

404

Palmital

0554206

9849449

520

Santa Brbara

0565057

9837931

437

San Eloy

0557481

9843550

284

El Ramito

0557450

9844206

340

El Ramito

0557787

9843769

308

El Ramito

0557841

9843747

285

Santa Brbara

0564713

9838070

439

Santa Brbara

0564449

9838067

440

Santa Brbara

0565047

9837993

437

Santa Brbara

0563275

9838218

441

 

Composio da populao de espcies florestais da amostra em vinte e cinco sistemas agroflorestais cafeeiros de La Unin

Na Tabela 2 apresentada a composio geral das espcies florestais presentes em La Unin, pela amostra aleatria das fazendas, de acordo com os inventrios florsticos realizados pelos tcnicos da Universidade Estadual do Sul de Manab, na Parroquia La Unin del Canton Jipijapa, em 2019 verificou-se que existem apenas fragmentos de florestas naturais, que se confundem com matagais em fazendas abandonadas em decorrncia da crise socioeconmica do setor cafeeiro.

A Tabela 3 mostra as espcies madeireiras identificadas como de alto valor econmico nos sistemas agroflorestais cafeeiros da freguesia de La Unin, entre as quais se destaca o Loureiro, Cordia alliodora, por ser uma madeira considerada pelos habitantes como preciosa, com uma multiplicidade de usos como mveis, pisos, estrutura de casas, entre os principais como a Cedrela odorata que tem uma madeira semidura e usada para mveis, e tbuas para pisos, o mogno Swietenia macrophylla, que considerada madeira dura utilizada na estrutura de casas, mveis, tbuas e a jangada, Ochroma pyramidale que de madeira macia e se destina exportao e fabricao de papel. Alm disso, so apresentados o nmero de rvores nas 25 parcelas avaliadas e a altura mdia da rvore por espcie.


Tabela 2: Composio geral das espcies florestais presentes em La Unin, pela amostra aleatria das fazendas objeto de estudo.

Tabela 3: Espcies Madeirais identificadas nos sistemas agroflorestais cafeeiros da paroquia La Unin classificao e aplicaes.

N

NOME COMUN

NOME CIENTIFICA

Classificao por tipo de madeira

Aplicaes

X

N rvores em 25 fazendas

 

Altura mdia das rvores (m)

1

Achotillo

Cupana cinrea

Madeira dura

Para construo rustica de casa y lenha

220

15.41

2

Aguacatillo

Nectandra reticulata

Semi dura

Tabuas, cordas, barrotes. Etc.

30

19.97

3

lamo

Tesaria integriflia

Madeira dura y fina

Mveis, portas, construo de casas.

100

16.40

4

Amarillo

Centrolobium paraense

Madeira dura

Mveis, construo de casas, tabuas.

70

21.29

5

Amarillo de Guayaquil

Centrolobium patnense

Madeira dura

Mveis, construo de casas, tabuas.

20

20.15

6

Arrayan

Eugenia miroblano

Madeira dura

Madeira forte utilizada para construo de casas

20

2.50

7

Balsa

Ochroma pyramidale

Madeira suave

Madeira para exportao e para fazer papel

160

16.19

8

Blsamo

Myroxylon balsamun

Madeira dura

Madeira incorruptvel utilizada em movelaria.

90

24.11

9

Caimitillo

Pouteria sp.

Madeira dura

Estrutura de casas, movelaria.

20

17.50

10

Caimito

Chrysophyllum cainito

Madeira dura

Estrutura de casas, movelaria.

30

37.30

11

Caoba

Swietenia macrophylla

Madeira dura

Estrutura de casas, movelaria.

180

13.11

12

Cativo

Mauria heteropylla

Semi dura

Estrutura de casas, movelaria.

90

25.30

13

Cedrela

Cedrela odorata

Semi dura

Estrutura de casas, movelaria, Mveis, de interior e exterior.

790

20.20

14

Cedro

Ocotea tonduzu

Madeira dura

Estrutura de casas, movelaria.

10

27

15

bano

Ziziphus thyrsiflora

Madeira dura

Estrutura de casas, movelaria.

10

10

16

Fernn Snchez

Triplaris cuminingiana

Madeira suave

Estrutura de casas, movelaria.

200

24.20

17

Frutillo

Mutingia calabura

Madeira suave

Estruturas de casas

50

14

18

Guachapel

Paeudosamanea guachapele

Madeira dura

Estrutura de casas, movelaria.

70

16.14

19

Guayacn

Tabebua chrysanta

Madeira dura

Estrutura de casas, barcos movelarias.

110

2.27

20

Jaboncillo

Sapindus saponaria

Madeira suave

Tabuas para encofrado.

30

24.00

21

Jigua - Aguacatillo

Nectrandra pisi

Madeira dura

Mveis, encofrado, tabuas de piso.

110

28.55

22

Laurel

Cordia alliodora

Madeira dura

Mveis, pisos, estrutura de casas.

164

25.01

23

Majao

Hibiscus liliaceus

madeira suave

Pisos e encofrado

10

20.00

24

Mata palo

Coussapoa egersii Ficus causiflora

Madeira suave

Pisos e encofrado

180

7.17

25

Matapalo colorado

Ficus sp.

Madeira suave

Pisos e encofrado

20

6.54

26

Moral

Chlorophora tinctoria

Madeira dura

Estrutura de casas, tabuas parquet.

30

18.00

27

Pachaco

Schizolobium parahybum

Madeira suave

Encofrado, mveis

40

50.00

28

Pechiche

Vitex gigantea

Madeira dura

Tablas, madeira para casas

110

29.45

29

Pepito colorado

Eritrina poeppigiana

Madeira suave

Encofrado

300

23.03

30

Samn

Samanea saman

Semi dura

Mveis, pisos

60

29.83

31

Sasafrs

Zanthoxylum setulosum P. Wilson

Madeira suave

Construo de casas, pisos.

20

18.00

32

Tillo

Brosimun alicastrum

Madeira suave

Construo de casas e tabuas para pisos

140

31.36

33

Tillo Serrano

Brosimun alicastrum S.W.

Madeira suave

Construo de casas e tabuas para pisos

20

25.00

34

Totumbo

Cordia eriostigma Pittier

Madeira suave

Construo de casas em parte alta

30

18.33

35

Vainillo

Senna occidentalis

Madeira suave

Construo de casas

10

10.00

Fonte: Caarte 2019.

 

Aproximao para o estudo de espcies madeireiras na cafeicultura

Algumas das espcies mais apreciadas esto includas na lista da Tabela 3, como blsamo (Myroxylon balsamum), caoba (Swietenia macrophylla), Cedrela (Cedrela odorata), Cedro (Ocotea tonduzu), Guayacn (Tabebuia chrysanta), Jigua (Nectandra odorata) pisi), Laurel (Cordia alliodora) e Moral (Chlorophora tinctoria) e outras, que alm de serem muito valiosas como madeira do frutos comestveis apreciados, como Caimito (Chrysophyllum cainito) e Pechiche (Vitex gigantea), que geralmente o cafeicultor no corta plantaes de caf. Entram no mercado de madeira serrada outro grupo de espcies de madeiras teis, algumas com preos mais baixos que outras, e um terceiro grupo, prprias para toras de construes rsticas, lenha, ou aquelas que so macias, com preo inferior, como Achotillo (Cupania cinerea), Murta (Eugenia mirobalano), Morango (Mutingia calabura), Majao (Hibiscus tiliaceus), Pepito Vermelho (Erythrina poeppigiana) e Vanillo (Senna occidentalis).

Das avaliaes realizadas em 25 fazendas em 10 localidades da freguesia La Unin do canto de Jipijapa, Cedrela Cedrela odorata, Balsa Ochroma pyramidale, Jigua Nectrandra pisi, Pepito colorado Eritrina poeppigiana, Cordel Cordia alliodora, Fernn Snchez Triplaris cuminingiana, entre as mais espcies importantes. A populao de cafeeiros representa 68% daquela plantada inicialmente sob a sombra de rvores autctones para cafezais com sombra multiespecfica. Em todos os casos, o percentual refere-se ao caf tradicional da variedade Arbica, enquanto a ocupao da madeira de 32,4% da densidade normal (G).


Figura 1: Curva das espcies / rea das fazendas de amostra e estrutura de SAFs cafeeiros

 

O coeficiente de mistura em plantaes de caf com rvores em La Unin

o nmero mdio de rvores por parcela de 0,1 ha, dividido pelo nmero mdio de cafeeiros por parcela. Este clculo deu o seguinte coeficiente de mistura (Cm):

Cm = 9 rvores / 320 cafeeiros = 1 / 35,5

Para esse coeficiente de mistura, foram quantificadas todas as espcies florestais, inclusive as estritamente sombreadas, introduzidas nos cafezais, como os gneros Erythrina, Inga, Styzolobium, bem como as espcies de valor ecolgico e madeireiro, e dentre estas, as mais comerciais, com preos mais altos em toras ou serrados e outros, tambm teis, mas com menor valor de madeira. Isso significa um exemplar de rvore, de qualquer tamanho, para cada 36 cafeeiros.

 

A estrutura da associao cafeeira e espcies arbreas

Na Figura 2 e na Tabela 4, so observados os dados sobre una estrutura da associao agroflorestal de caf. Os cafeeiros so da espcie Coffea arabiga, uma variedade tradicional da Typica, bastante espaada, sem moldura de plantio fixa e de vida longa, geralmente colhida sem poda ou renovao post-colheita. A noo de ocupao madeireira introduzida

Na Figura 2 e na Tabela 4, so observados os dados sobre a estrutura da associao agroflorestal de caf. Os cafeeiros so da espcie Coffea arabiga, uma variedade tradicional da Typica, bastante espaada, sem moldura de plantio fixa e de vida longa, geralmente colhida sem poda ou renovao ps-colheita. A noo de ocupao madeireira introduzida

 


Figura 2: Caracterstica de SAFs cafeeiro la Unin Jjpijapa Manab - Equador

 

Tabela 4: Valores em mdia da projeo das copas das espcies madeirais, o estado do plantio de caf e a ocupao madeireira, todas em por centos.

No. de fazenda

As cinco espcies mais frequentes

Projeo

das copas

Plantas de caf

Em produo

Ocupao

madeireira

1

Ochroma pyramidale,Tessaria integri-folia, Erythrina poeppigiana, Nectandra reticulata, Cedrela odorata

17.60

70

30

2

Cedrela odorata, Cupania cinerea,Cor-dia alliodora,Nectadra pisi,Brosimum alicastrum

16.60

72

28

3

Cedrela odorata, Erythrina poeppigia-na, Cordia alliodora, Triplaris guayaquilensis, Vitex gigantea

26.00

50

50

4

Cordia alliodora, Cedrela odorata, Samanea saman, Triplaris guayaquilensis,Erythrina poeppi-giana

12.50

40

60

5

Mijn (no determinada).Centrolobium paraensis, Mammea americana, Tamarindus indica, Swietenia

macrophylla

31.00

80

20

6

Cedrela odorata, Vitex gigantea, Pseudosamanea

(Lysiloma)guachapele,Triplaris guayaquilensis,Brosimum alicastrum

20.10

69

31

7

Brosimum alicastrum, Cedrela odorata, Triplaris guayaquilensis, Eugenia mirobalanum, Erythrina poeppigiana

25.00

10

90

8

Cordia alliodora, Cedrela odorata, Vitex gigantea, Triplaris guayaquilensis, Chrisophyllum cainito

28.90

88

12

9

Cordia alliodora,Guazuma ulmifolia,Triplaris guayaquilensis, Sapindus saponaria, Lysiloma

(Pseudosamanea) guachapele

33.70

60

40

10

Triplaris guayaquilensis, Cordia alliodora, Cupania cinerea, Cedrela odorata, Centrolobium paranaense

27.50

80

20

11

Cordia alliodora, Mauria heterophylla, Erythrina poeppigiana, Cochospermum vitifolium, Chrysophylum cainito

24.00

85

15

12

Cordia alliodora, Vitex gigantea, Mauria heterophyla, Erythrina poeppigiana, Myroxylum balsamum

35.50

75

25

13

Cedrela odorata, Myroxylon balsamum, Cordia alliodora, Pouteria sp, Nectandra pisi

17.60

69

31

14

Cordia alliodora, Ochroma pyramidale,Cedrela odorata, Erythrina poeppigiana, Zanthoxylum setulosum

11.70

76

24

15

Swietenia macrophylla, Tabebuia bignonia,Pseudosamanea guachapele

19.80

69

31

16

Cupania cinerea, Coussapoa egersii, Ficus cauliflora, Erythrina poeppigiana, Nectandra pisi

21.50

50

50

17

Cordia alliodora, Swietenia macrophylla, Guazuma ulmifolia, Vitex gigantea, Erythrina poeppigiana

21.90

77

33

18

Erythrina poeppigiana, Nectandra pisi, Cedrela odorata, Lysiloma guachapele, Sapindus saponaria

27.60

65

35

19

Nectandra pisi, Cedrela odorata, Chlorophora tinctoria, Cupania cinerea, Brosimum alicastrum

24.70

85

15

20

Cordia alliodora, Nectandra pisi, Cupania cinerea, Triplaris guayaquilensis, Erytrhina poeppigiana

23.50

80

20

21

Triplaris guayaquilensis, Vitex gigantea, Brosimum alicastrum, Cupania cinerea, Pouteria sp

20.40

79

21

22

Erythrina poeppigiana, Cordia alliodora, Schizolobium parahybum, Mauria heterophylla, Chrysophylum cainito

40.00

68

32

 

23

Cordia alliodora, Erythrina poeppigiana, Vitex gigantea, Mauria heterophylla. Cupania cinrea

22.20

72

28

24

Triplaris guayaquilensis, Nectandra pisi,Cordia alliodora, Swietenia macrophylla, Cedrela odorata

16.80

50

50

25

Cedrela odorata, Ziziphus thyrsiflora, Triplaris guayaquilensis, Centrolobium patinensis, Genipa americana

9.79

81

19

--

Promedios:

26.32 %

68 %

32,4 %

Fonte: Caarte 2019

 

Discusso de inventrio para silvicultura

A primeira abordagem consistiu em caracterizar a estrutura horizontal do estoque de madeira em p, somando os intervalos das classes de dimetro pela frequncia, sendo que se qualifica como uma estrutura de mltiplos estgios, que se desvia um pouco da hiprbole ou jota invertida da normal, floresta em estgios mltiplos, devido a duas causas fundamentais:

-A presena de algumas rvores relquias ao mesmo tempo madeireiras, apreciadas pelos seus frutos comestveis e que os cafeicultores no cortam.

A outra aparente discrepncia a baixa frequncia de mudas e latizales baixos, o que se explica pela escassa regenerao das espcies madeireiras, pois devido prpria capina exigida pelos cafeeiros, as pequenas plantas arbreas das espcies madeireiras espalhadas por todo o herbceo estrato no escapam da borda dos faces e a cada capina evita-se sua manifestao.

A primeira causa permanecer. O outro, aquele que deve dinamizar a composio da madeira de aproveitamento. A estrutura geral de madeira dos povoamentos mostrada na figura 3. De acordo com Lamprecht (1990) e lvarez Olivera (2000), as florestas perenes altas, as florestas sub-perenes altas e mdias e as florestas sub-decduas altas e mdias tm comum, para a aplicao de mtodos silviculturais de cultivo, uma composio relativamente alta de espcies arbreas, uma composio inferior de espcies verdadeiramente madeireiras e uma estrutura diversa de dimetros, idades e estratos, geralmente diversos e com classes de idade em que algumas podem estar ausentes ou escassas. o caso da massa florestal dos cafezais de La Unin, em que faltam ou so escassas as classes de idade das mudas e dos latizales baixos, estas devem ser plantadas, por pequenos, numerosos e convenientes grupos mistos, com as espcies indicadas, no apenas para completar a estrutura, mas para estimular, na medida do possvel, a produo sustentada de madeira nos cafezais.

 


Figura 3: Frequncias por classes de dimetro dos valores mdios das espcies madeireiras por hectare, de todas as parcelas da amostra

 

Presena de fauna silvestre na rea de amostragem

Nas fazendas selecionadas, a identificao de espcies de avifauna e mamferos silvestres que antes existiam em abundncia na rea e que atualmente so escassas ou ameaadas, devido perda de matas, vegetao e frutos para sua alimentao, terras nuas que no servem como abrigo e falta de gua nas bacias elementares, das quais eles tm que emigrar para sobreviver. Isso ocorre porque o homem tenta encontrar alternativas de subsistncia, como a agricultura de Roza, Tumba e Quema RTQ, aprofundando ainda mais o problema devido ao manejo inadequado que tem sido dado ao uso da terra. Espcies ameaadas como o papagaio de cabea vermelha Arantiga erythogenys, o papagaio preto Pionus chalcopterus e o periquito, Aratinga chloroptera, devem-se a fatores como o abate indiscriminado de madeira escassa e a caa furtiva, no caso das aves, que determinou que essas espcies esto restritas a locais muito escassos para sua proteo. A Tabela 6 mostra as espcies da fauna presentes na rea em estudo.

 

Tabela 5: Fauna selvagem (mamferos e pssaros) observada na 25 Fazendas Estudaram na Parquia de La Unin.

Nome cientfico

Nome comum

Cebus albifrons aequatorialis

Macaco guariba vermelho

Pecari tajacu y Tayassu pecari

Porco Caititu

Dasypus novemcinctus y cabassous centralis

Tatus

Potus lavus

Cusumbo (mamfero carniceiro)

Nasua narica

Coat (mamfero carniceiro)

Tamanda mexicana

Tamanduᠠ formigueiro

Sytvilagus brasiliensis

Coelho

Cuniculus paca

Paca (roedor)

Dasyprocta punctata y Albuja sp

Cutias (roedores)

Odoicoleus virginianus

Veado de cola branca

Lycalopex sechurae

Cachorro do mato

Sciurus stramineus

Esquilo da savana

Artibeus fraterculus, Chiroderma villosum, Glossophaga longirostris, Desmodus rotundus

Morcegos

Cryturellus soui

Perdiz

Hepetotheres cachinnans

Gavio harpia

Penelope purpurascens

Peru

Thalurania colombica, Damophila julie

Beija-flores

Dryocopus lineatus

Pica Pau preto

Momotus momota

Pssaro pndulo.

Fuente: Prpria elaborao

 

Concluses

         Nos sistemas agroflorestais cafeeiros da freguesia da Unio do canto de Jipijapa, foram inventariadas 51 espcies florestais, das quais 35 tm valor comercial devido utilizao de madeira nos seus diferentes sortimentos.

         O grau de ocupao florestal da semifloresta cafeeira de 32,4% em mdia da projeo das copas, o que nos permite fazer uma proposta simplificada de manejo da madeira e sombra dessas lavouras de caf, destacando tambm que as madeireiras atuais estoque de 105 m3 / ha, a quantificao das espcies madeireiras, em sua maioria nativa, nos cafezais, seus usos e importncia econmica no sistema agroflorestal cafeeiro, devido sua composio e estrutura, permitem projetar um manejo silvicultural sustentvel simplificado desse recurso, baseado no enriquecimento cclico, coordenado com a reabilitao progressiva dos cafezais.

         Os cafezais da freguesia de La Unin apresentam uma acentuada degradao do ponto de vista produtivo. O diagnstico do setor evidenciou a presena de cafezais antigos improdutivos na maioria das fazendas estudadas, alm de severos desmatamentos motivados pelo corte indiscriminado de espcies madeireiras de interesse da comunidade, pela mesma causa animais silvestres, principalmente aves e espcies. Os mamferos observados so registrados como espcies ameaadas de extino devido perda de seus habitas, consequncia da agricultura de subsistncia promovida na regio em decorrncia da crise do caf. A migrao de jovens em busca de novas oportunidades de trabalho outro dos impactos negativos presentes no local.

 

Referencias

1.         ACOSTA SOLS. M. 1996. Estudo Da Flora Para a Formulao do Plano de Manejo da Reserva Ecolgica Manguezais Cayapas-Mataje. Provncia de Esmeraldas, Equador.

2.         ALVAREZ OLVERA, P. 2003. Introduo Agra silvicultura. Editorial Flix Varela. La Habana, Cuba. 205 pp.

3.         AAZCO, MARIO; MANUEL MORALES, WALTER PALACIOS, ESTEBAN VEGA E ANA LUCA CUESTA (2010). Setor Florestal Equatoriano: propostas para uma gesto sustentvel, Programa Regional ECOBONA-INTERCOOPERATION. Quito.

4.         DUICELA, L. ; CORRAL, R. Y FERNNDEZ, F. 2002. Produo de caf arbico. Guia para el cafeicultor equatoriano. Conselho Cafeteiro Nacional. COFENAC. pp. 1-98

5.         Duicela, L.; CORRAL, R. 2009. Caf y Ambiente. Reflexiones sobre a contribuio da cafeicultura na conservao dos recursos naturais. Conselho Cafeteiro Nacional. COFENAC. 110 pp.

6.         DUICELA GUAMB, LA; CORRAL CASTILLO, R; CHILN VILLAFUERTE, W; CEDEO GUERRA, L. 2004. Regulao da sombra em cafezais. In Cafeicultura orgnica: alternativa sustentvel. Eds. LA Duicela; R Corral. Equador, COFENAC, PROMSA, p. 85-90

7.         GOBIERNO DE COLOMBIA. s.f. Guia Prtica para a Cubagem de Madeiras. Projeto posicionamento da Governana Florestal em Colmbia. Pdf. 27pp.

8.         PDL. 2006. Plano de Desarrolho Local da Paroquia La Unin. p. 1-40.

 

 

 

 

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